Em 1893, B.P.
foi enviado numa expedição à colónia britânica da Costa do Ouro (África
Ocidental), para pacificar os Ashantis, fazer cumprir o tratado de 1874 e pôr
termo ao contrabando de escravos.
Quando da
queda do Kamussi, um dos Chefes veio ao encontro de B.-P. e estendeu-lhe a mão
esquerda. B.P. estendeu-lhe a mão direita, mas o Chefe disse-lhe: "Não, no
meu país, ao mais bravo entre os bravos cumprimenta-se com a mão
esquerda".
A mão esquerda
também era a mão que segurava no escudo e quando um guerreiro cumprimentava com
a mão esquerda tinha que afastar o escudo, ficando, portanto, desprotegido.
Este também era um sinal de confiança e de lealdade para com a pessoa que se
estava a cumprimentar.
O aperto de
mão com a mão esquerda demonstra algo ainda mais nobre, o desejo dos homens
acreditarem uns nos outros!
Os escuteiros
cumprimentam-se apertando a mão esquerda, entrelaçando os dedos mindinhos.
O sinal
escutista faz-se levantando a mão direita, de palma para a frente, com o polegar
apoiado na unha do dedo mindinho e os outros dedos apontados para cima.
Significado
Os três dedos
lembram ao escuteiro os três artigos da promessa. O dedo polegar sobre o dedo
mindinho é interpretado como a afirmação de que os escuteiros estão conscientes
de que o mais forte protege o mais fraco.
O cumprimento é feito com a mão esquerda para deixar a mão
direita livre para fazer a saudação e porque é a mão do lado do coração, que é
o símbolo da amizade. O dedos mindinhos entrelaçados permitem um aperto de mão
mais forte, sinal de maior união, e simbolizam um abraço trocado entre
escuteiros, como sinal de profunda amizade.
A saudação dos Lobitos
A saudação dos
Lobitos pretende representar as orelhas de um lobo quando está com atenção, e
os dois artigos da Lei do Lobito. A posição do polegar sobre o anelar e o
mindinho tem o mesmo significado que na saudação do resto dos escuteiros.
Ocasiões para se fazer a saudação
Os escuteiros
devem sempre fazer a saudação em sinal de respeito, quando se hasteia a
Bandeira Nacional, a entidades oficiais, sempre que se entoe o Hino Nacional ou
do CNE.
Os escuteiros
devem-se saudar uns aos outros com o cumprimento escutista. Sendo o primeiro
escuteiro a ver o outro, o que saúda, independentemente da categoria, cargo ou
posição.
Tipos de saudação
Se um escuteiro estiver fardado e com boina ou chapéu, a
saudação é feita elevando a mão direita de modo a que a extremidade do dedo
indicador toque a testa, um pouco acima da sobrancelha. Esta saudação chama-se
a saudação à boina.
Quando um escuteiro está fardado e transporta a vara, a
saudação não é executada com a mão direita; mas sim levando rapidamente o braço
esquerdo à posição horizontal, tocando com os dedos a formar o sinal escutista,
na vara. A este tipo de saudação dá-se o nome de saudação à vara.
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